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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como descobri dentre tantas áreas da fisioterapia que a neonatologia era minha vocação.....

  Lá na época da faculdade, sempre soube que queria trabalhar com terapia intensiva, no entanto nunca havia passado pela minha cabeça trabalhar com pediatria até que um dia passei pelo estágio de neuropediatria, morrendo de medo, fui avaliar minha primeira criança, ao chegar na recepção da clínica a chamei pelo nome, e se levanta uma garotinha de 6 anos com diagnóstico de mieolomeningocele, veio andando com um certo grau de dificuldade até mim, com um par de muletinhas canadense com sorriso de orelha a orelha, uma superação inexplicável. Naquela cena descobri verdadeiramente qual era o meu caminho a seguir.
  Não deixando a terapia intensiva de lado, me especializei em fisioterapia respiratória pediátrica e neonatal, logo comecei a trabalhar em uma hospital geral onde atendia adulto, pediatria e neonatologia. Apesar de ter prazer em atender a todos os públicos, a sensação de abrir a incubadora e tocar um prematuro quentinho, inofensivo e tão dependente dos meus cuidados transmitia-me uma energia tão boa que eu não sabia explicar.
  Atualmente com 9 anos de formada, a experiência não me tirou essa sensação maravilhosa, pelo contrário, hoje entendo as aflições de um prematuro, de uma mãe com seu bebê de 500 gramas, e isso me faz amar e amar minha profissão pois sei o bem que o fisioterapeuta amante da profissão faz para o resto da vida destes pacientes e familiares.

Um comentário:

  1. É sempre muito emocionante nos depararmos com um(a) profissional apaixonado(a) pelo que faz. Parabéns...

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