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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Método RTA


RTA

O método Reequilíbrio Tóraco-Abdominal visa incentivar a ventilação pulmonar e a desobstrução brônquica, através da normalização do tônus, comprimento e força dos músculos respiratórios. O RTA entende que as disfunções e doenças respiratórias apresentam seqüelas musculares, posturais, ocupacionais e sensório-motoras.

Este método foi assim denominado porque as alterações mecânicas resultantes de patologias pulmonares demonstram desequilíbrio de forças entre músculos inspiratórios e expiratórios (torácicos e abdominais). Este desequilíbrio muscular e as alterações do volume pulmonar modificam o ponto de equilíbrio do tórax (Capacidade Residual Funcional ou Nível de Repouso) que se desloca em sentido inspiratório nas patologias obstrutivas e expiratório nas patologias restritivas.


A Técnica


A técnica do método RTA consiste de um manuseio dinâmico sobre o tronco, que visa restabelecer a respiração predominantemente abdominal, oferecendo ao diafragma uma melhora dos componentes justaposicional e insercional através de alongamento, fortalecimento e estimulação proprioceptiva adequada. Para alcançar tais objetivos, a técnica oferece possibilidades de inibição da atuação excessiva dos músculos acessórios da inspiração, através de alongamento e fortalecimento destes músculos.


O alongamento dos músculos inspiratórios facilita o movimento do diafragma e deve ser feito preferencialmente durante a expiração, evitando compensações que distorçam o tórax e prejudiquem a ventilação. Já o fortalecimento destes músculos proporciona estabilidade `a cintura escapular e ao pescoço , e é obtido através do treinamento de funções não respiratórias pelas quais estes músculos são responsáveis, nunca oferecendo resistência às vias aéreas.


A melhora da força e tônus dos músculos abdominais, além de facilitar o recolhimento elástico da caixa torácica e a manutenção ou facilitação da posição normal das costelas, potencializa as funções respiratórias e não respiratórias do diafragma (excreção e expressão).


O método RTA facilita a desobstrução brônquica incrementando a ventilação , melhorando o fluxo expiratório, a movimentação fina e qualitativa do tórax e normalizando a tonicidade e força dos músculos abdominais.


O tratamento do paciente pneumopata merece uma abordagem global, assim como são globais a s funções dos músculos respiratórios que possuem algumas ações puramente relacionadas à respiração e outras que facilitam funções como a alimentação, a captação sensorial, as reações de retificação e equilíbrio, o trabalho, a higiene pessoal, a fala e a excreção. Ao abordar os distúrbios respiratórios de forma abrangente é possível vislumbrar uma reabilitação da função respiratória reintegrando respiração à atividade motora geral, oferecendo ao paciente melhor qualidade de vida, valorizando suas potencialidades e, acima de tudo, reduzindo o esforço muscular respiratório.


O RTA busca a reabilitação da função pulmonar de forma global, entendendo a interação do indivíduo com o meio ambiente e consigo mesmo. A técnica do método RTA enfatiza uma reestruturação da mecânica respiratória, devolvendo aos músculos respiratórios o alongamento e força necessários para vencer as tensões elásticas e obstrução pulmonares aumentadas na vigência de pneumopatias.


Para mais informações: www.rtaonline.com.br

Fisioterapia Ortopédica

A fisioterapia ortopédica e traumatológica atua na prevenção e no tratamento de distúrbios do sistema musculoesquelético. A Fisioterapia ortopédica trata disfunções osteomioarticulares e tendíneas resultantes de traumas e suas conseqüências imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos e patologias ortopédicas. Nesta modalidade são utilizados recursos terapêuticos, como eletroterapia e crioterapia, recursos cinesioterápicos e terapia manual.

Fisioterapia Neurológica



A fisioterapia neurofuncional é a área de atuação da fisioterapia que atua na prevenção e no tratamento de disfunções do sistema nervoso central e/ou do sistema nervoso periférico.
Entre as principais doenças do sistema nervoso central que geram sequelas funcionais, estão: as paralisias cerebrais (PC), os AVEs (acidente vascular encefálico), também conhecido como AVC, DVE ou, popularmente, "derrame"); os TCEs (traumatismo cranioencefálico, que abrange desde um pequeno choque contra a parede até uma lesão por projétil de arma de fogo, por exemplo); os TRMs (traumatismo raquimedular) que aparece com maior frequência em locais onde se pratica o mergulho — salto — e nos acidentes automobilísticos); e as doenças decorrentes de alterações genéticas, como Síndrome de Down, entre outras.

Fisioterapia Respiratória


Fisioterapia Respiratória, pode definir-se como a intervenção no âmbito da Fisioterapia, que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento, não-invasivas, que têm como objectivo a otimização do transporte de oxigênio, contribuindo assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções a esse nível, promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. A Intervenção do Fisioterapeuta em pessoas com disfunção cárdio-respiratória ou em risco de as desenvolver, baseia-se no seu ExameTratamento e Avaliação dos resultados.

Para atingir os seus objetivos o Fisioterapeuta utiliza técnicas manuais e/ou instrumentais, o exercício, o posicionamento, a educação e o aconselhamento. A intervenção do fisioterapeuta na área das condições cárdio-respiratórias envolve da parte deste, um exame adequado do paciente, uma avaliação dos dados recolhidos que lhe permitam identificar, relacionar e hierarquizar os problemas que podem beneficiar com a sua intervenção (diagnóstico), um domínio ao nível do conhecimento e execução das técnicas de tratamento e necessidade de avaliar os resultados da sua intervenção ao nível da estrutura e função, da atividade e da participação social. A sua intervenção junto de pacientes (adultos e crianças) com disfunção respiratória aguda, cronica ou cronica agudizada requer um nível de experiência que só pode ser atingido com uma prática continuada, um conhecimento atualizado, uma avaliação constante dos resultados e uma atitude crítica e reflexiva sobre a sua prática clínica.